EEEBA! VOCE CHEGOU

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nascida 08 de janeiro de 2014


Mamae e papai já estão me esperando ansiosos. Estão curtindo este momento e preparando o meu bercinho.







vovós me aguardem, porque estou chegando ... ebaaa!



Olha la minha mamãe indo fazer os exames necessários para ver como eu e ela esta. O tal do pre-natal. Veja onde eu vou nascer ...


 E minha vovó Edith que foi junto com meu paizinho, disfarçou .. e opa! Ela tirou fotos do lugar, veja 

por um acaso, ( coincidência ) ela tirou foto do quarto que eu nasci !! -Este ai em baixo veja ...  Esta minha avó hem ..?? 




Agora minha avó vai colocar aqui o relato da minha mãe, que logo depois que eu nasci, fez um blog 

http://mamaeligada.wordpress.com/tag/relato-de-parto/ 

para falar do parto natural, (do jeitinho que eu nasci)

E AI NASCEU UMA MÃE

Sempre ouvi dizer que quando nasce um filho, nasce uma mãe. Mas quase ninguém comenta como é esse processo de nascer de novo. Vou tentar descrever como foi que eu renasci ao dar a luz a uma menina linda e saudável de 47,5 cm e 2960g num parto natural e mágico no dia 8 de janeiro de 2014.
Dia 6/1, durante a novela das 9,  eu comecei a sentir contrações. Contrações de verdade, não aquelas de Braxton Hicks que eu já tinha desde a 38ª semana. Elas não vinham ritmadas, hora vinham com menos de dois minutos de diferença, hora com 10mim. Então eu fui dormir, mas cerca de 2h da manhã as contrações ficaram mais intensas e ritmaram de 3 em 3 mim (eu tinha baixado um aplicativo muito legal que contava as contrações). Não consegui mais dormir. não sei se era ansiedade ou o incomodo das contrações, simplesmente não conseguia relaxar pra voltar a dormir. Avisei minha doula via what’s app e quando foi umas 3:30 acordei meu marido avisando da situação e fui tomar um banho quente.
Conversei bastante com minha filha, dizendo que logo ela estaria “no mundo” e que passaríamos por um momento muito intenso, mas que ela não precisaria ter medo, que seria um momento muito bonito também. Pensando de novo naquele momento, eu estava com medo, senti como se todos os casos insanos que me contaram durante a gravidez (e foram muitos) fossem casos freqüentes e por uns minutos aproveitei a água quente do chuveiro pra relembrar todas as evidencias cientificas relacionadas ao parto e todos os motivos pelo qual, um parto natural era a melhor escolha para mim e para minha bebê. Lembrei de uma frase do livro “Beyond the Sling” da Mayim Bialik: “I can do this. My body knows how to birth my baby. I was made to birth my baby” (Eu posso fazer isso. Meu corpo sabe como parir meu bebê. Eu nasci pra parir meu bebê). Me agarrei nessa frase, me empoderei e saí do chuveiro.
Saímos de casa e fomos pra casa do parto de Sapopemba (cerca de 40mim à uma hora de distancia da minha casa) , cheguei lá cerca de 6h da manhã do dia 7/1 com 2cm de dilatação e por isso não fui internada, fiquei em observação e fui caminhar e me exercitar um pouco pra ver se minha dilatação aumentava. Não aumentou e voltei pra casa cerca de 13h com recomendação de descansar e comer alguma coisa. Não consegui comer, estava muito enjoada. Mas consegui dormir entre as contrações apesar da dor e da ansiedade.
Levantei quando não estava mais conseguindo dormir entre as contrações e (de acordo com meu marido) as contrações estavam com intervalos bem menores e meu humor havia mudado também, eu estava ficando chatinha, desligada do mundo e um pouco grossa. Comi um pouco de salgadinho de queijo (bem pouco mesmo porque meu estomago não estava legal). Tomei outro banho e meu marido avisou a doula novamente. Chegamos na casa de parto as 18h e durante o exame de toque descubro que ainda estava com os mesmos 2cm de dilatação, com o colo bem amolecido e uma ruptura alta de bolsa.
Senti a ansiedade bater no coração de novo, e se eu não dilatar? TODO MUNDO DILATA MAYARA. Essa frase gritou na minha cabeça quando me perguntaram se eu gostaria que rompessem minha bolsa artificialmente explicando que isso poderia acelerar me trabalho de parto e minha dilatação. Aceitei, não via a hora de ter minha menina nos braços. Assim que romperam minha bolsa, senti as contrações se intensificarem. Fiquei um bom tempo embaixo do chuveiro rebolando em cima da bola ganhando massagem na lombar meu marido, essas massagens aliviavam muito as dores que estavam vindo uma atrás da outra. Um pouco antes da minha doula chegar, soube que minha dilatação ainda estava nos 2cm e meio e tive muito medo. Já fazia horas que eu estava com contrações ritmadas e agora elas estavam mais intensas e minha dilatação não mudava. Cheguei a conversar com meu marido sobre não conseguir ter o parto normal, eu estava apavorada. Meu lado ativista sente vergonha desse momento de "fraqueza" que eu tive mas entende que é normal e muito frequente.
Houve uma troca de plantão e, nessa troca minha dilatação estava em 5cm. Como eu não havia comido nada (e não consegui comer lá também apesar de tudo que me ofereceram), comecei a ficar muito fraca e meu trabalho de parto estagnou. Mais de 3h nos mesmos 5cm de dilatação e as contrações começaram a vir menos intensas e mais espaçadas. Lembro vagamente da obstetriz conversar comigo sobre me dar um pouco de ocitocina e glicose para meu trabalho de parto voltar e minha filha nascer, estava me sentindo tão fraca que não conseguia responder e apontei pro meu marido tentando dizer que confiava nele e que ele podia responder isso por mim.
Ele disse que sim e recebi 4 ampolas de glicose com a ocitocina na veia e em 20 mim eu estava mais desperta, voltei a conversar entre as contrações e minha dilatação chegou a 7cm! Oba voltamos à ativa! Quando chegou a 7cm, comecei a não sentir dor, mas muita vontade de empurrar porque minha filha já estava bem encaixada. Os puxos vinham um atrás do outro e junto me veio uma vontade insana de ir ao banheiro. me desesperei pensando “ah que ótimo! vontade de fazer cocô enquanto o corpo contrai toda minha região pélvica! era só o que me faltava!” E é claro, o que eu menos queria aconteceu, precisei fazer. Não era controlável e eu nem consegui me levantar pra ir ao banheiro! (eu estava na banheira ainda) pensa em alguém que pedia desculpas! Por mais que eu soubesse que era normal, me senti extremamente sem graça por ter feito minhas necessidades na frente de todo mundo (todo mundo = meu marido, minha doula e a auxiliar da enfermeira obstetra) e eles ficavam falando que eu não tinha porque pedir desculpas enquanto eu ia pro chuveiro e a auxiliar foi limpar a bagunça que eu tinha feito.
Bom, depois disso foi tudo muito rápido. Eu fui pra cama de parto porque a obstetriz se preocupou de eu estar tendo tantas contrações de puxo e não ter a dilatação completa, o que poderia causar um inchaço no colo do útero e isso seria um problema pro parto. A obstetriz ajudou o final da dilatação fazendo uma especie de massagem de períneo durante as vontades de empurrar. Senti minha filha coroar com uma queimação, eis que o famoso “circulo de fogo” fazia sentido pra mim agora, e ouvi a obstetriz dizer “agora não faz força com a contração, deixa que eu faço aqui” e logo pensei “ai meu deus, qual o problema? será que ela veio com circulares de cordão? será que ta tudo bem?” mas entre essa frase e a neném escorregar pra fora (sensação muito gostosa aliás), foi muito rápido e não deu tempo de “se preocupar” com a frase. Soube depois que a neném estava de lado (o “certo” é ela estar olhando pra minhas costas), então ela fez a neném sair sem se machucar durante uma contração que eu não fiz força. ela veio direto pro meu colo e foi o momento mais perfeito da minha vida. O cheiro dela, o choro. Tudo.
É indescritível o sentimento que invadiu meu corpo nessa hora. Eu renasci. Nascia ali uma nova mulher. Uma mulher que era mais forte do que achava que seria e que se sentia mais do que completa. Era como se o universo estivesse suspenso, não tinha tempo, não tinha nada alem da mulher, mamífera e guerreira com sua cria nos braços, ao lado do homem que havia lhe ajudado a chegar naquele momento. Ele também estava diferente, havia renascido, tinha se tornado o símbolo de proteção e amor incondicional que só um pai consegue ter. Ele também se tornara guerreiro, muito mais forte do que jamais imaginava ser.
Ela fez xixi em mim e eu dei risada. Meu marido disse que ela também fez um pouco de cocô. Mas isso eu não vi. Lembro que a obstetriz disse pra eu não “puxar” a neném mais pra cima porque o cordão era curto, cordão que meu marido cortou quando parou de pulsar. Ela não quis mamar logo que nasceu, por causa da glicose que eu tinha tomado. Eu não tive nenhuma laceração e minha placenta não saiu inteira. A obstetriz pediu licença pra retirar o “resto”, disse um “tá. tudo bem” distraído e olhei minha filha ser levada com meu marido pra ser pesada, medida e tomava o primeiro banho.  Eu nem tinha sentido a placenta sair. Nada, nem contração nem nada. Conversei alguma coisa com minha doula, algo sobre eu ter conseguido e o quanto tinha sido recompensador eu não ter desistido do parto normal quando me apavorei mais cedo. Tomei banho sozinha depois de terem tirado a placenta toda e avaliado se eu tinha tido lacerações, e me alimentei decentemente depois de quase dois dias sem comer direito.
Terminei de comer e meu marido estava vindo com a neném pro quarto e a auxiliar me ensinou como era a pega correta pra neném mamar. Ela mamou assim que coloquei ela no peito. e, tenho que admitir que foi tão emocionante quanto o momento que a vi pela primeira vez. Uma meia hora depois ela pegou no sono e parou de mamar. Coloquei ela no bercinho do meu lado e me cobri (estava calor, mas eu senti frio, o que me disseram depois que era normal), me despedi do meu marido (que decidiu ir pra casa pra descansar um pouco mais do que descansaria se ficasse lá no sofá). Não sei que horas era, mas sei que adormeci me sentindo a mulher mais abençoada do universo. Eu sentia gratidão a tudo que tinha passado e aquele sentimento indescritível que surgiu quando minha filha chegou nos meus braços, me acompanhou num sono calmo e relaxante. O primeiro sono de uma nova mulher.
Minha doula tirou umas fotinhos que eu sempre choro revendo…







ME DERAM UM BANHO, ENSINARAM MEU PAIZINHO E MINHA MÃEZINHA A FAZER O SERVIÇO DIREITINHO




Fui pesada, e enquanto minha mae se alimentava, porque não foi brincadeira né .. eu fui colocada no bercinho, até que eu pudesse mamar pela primeira vez ..


minha doula ( a que ajudou no parto) 



2.960 kg






E depois começo a chegar minhas visitas, minhas vovós Edith, Marizete , minha tia Maristela e a bisa Menininha

é só alegria e a sensação de muita paz





Bisa Menininha e a vovó Edith





Papai, bisa Menininha e a maezinha


maezinha me trocando


tudo feito em equipe ris


















ai estavam pesando e cuidando de um outro bebe





Minha vovó Marizete


Papai trocou minha roupinha, fiquei muito linda, chick mesmo!



No dia seguinte agora com 2 dias,  fui pra casa com minha mamae e papai. Andar de carro na minha propria cadeirinha!! 





Primeiro conhecer a casa da vovó Edith e vovô Wilson e o tio Guilherme













Depois pra minha casa, meu bercinho, meu ninho feito com muito carinho
2 dias




3 dias



meu bercinho com 4 dias, meu umbiguinho ainda não caiu


eu estava com soluço, olha a linha vermelha na minha testa, minha vó Edith que colocou .. e eu 
toda linda de vestidinho com 5 dias



6 dias 





7 dias



8 dias





Meu vovô Aecio veio me ver ..



vovô Aecio brincando comigo


tio kaue




papai no jogo aff
agora com 9 dias








com 11 dias


13 dias





aqui com 15 dias





16 dias



17 dias papai e mamae me levaram ao shopp!









18 dias na casa da vovó Edith



20 dias


21 dias


22 dias






23 dias


24 dias





25 dias




26 dias



27 dias









28 dias


29 dias


30 dias ( completando Um mês de doçura)





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